segunda-feira, 21 de abril de 2008

Desde nova que digo que não hei-de morrer sem aprender a tocar piano.
Desde cedo que sinto esse instrumento como uma parte de mim não explorada com potencialidade para me levar a ondas ímpares: sim, como se pudesse morrer entre as marés sonoras.
No meu outro blog tinha uma curto comentário do Fernando Dinis. Espreitei e descobri um mundo. E peço desde já perdão, mas não posso evitar de mostrar isto.
Se algum dia, alguém vos perguntar o que é poesia, mostrem-lhe isto.
Se algum dia, alguém vos disser que amor, raiva, intensidade e cumplicidade foram invenções humanas, mostrem-lhe isto.
Se algum dia, se esquecerem do sabor da força de um orgasmo, vejam isto.
Se algum dia puder escolher, serei eu aquela simbiose de notas, gestos, olhares, cheiros e perfeições.


Anderson & Roe Piano Duo

terça-feira, 15 de abril de 2008

Se pensam que New Soul é a música do álbum da bela Yael Naim, enganam-se. Este é talvez um dos melhores álbuns que ouvi ultimamente. Não consigo eleger uma entre todas as 13 canções, embora a Lonely - faixa n.º 6 - seja uma forte tentação. E, talvez por isso, não resisti a deixar também aqui a Far Far, como amostra do que espera quem ouvir o CD por completo.
Um trabalho muito especial e propício a viagens: de todo o tipo. Em especial porque a maior parte dos temas são cantados em hebreu.
Há alguém que me saiba dizer qual é a linguagem da essência?



terça-feira, 8 de abril de 2008

“São 3.00 da manhã e pintaram-me de negro, moldaram-me ao escuro da tua falta. Ando de cá para lá mas sou indistinto. Se agora entrasses não me vias, se abrisses os olhos perdias-me no negrume deste buraco negro. Se me chamasses não te ouvia, se saísses… desaparecia.”

É bom ter amigos assim; muito bom.